O ano 2020 veio como um cometa da transformação digital: a pandemia nos forçou a trabalhar de casa do dia para a noite e conectou ainda mais a sociedade que já vinha ampliando o uso do ambiente digital. E essa mudança levanta uma questão importante que continuará aparecendo em 2021: qual o impacto do home office para o mercado imobiliário?
ENORME. O trabalho remoto já deixou uma grande parte dos escritórios vazios – em especial no início da pandemia. Algumas empresas optaram por devolverem seus espaços e trabalharem em um formato exclusivamente remoto, pelo menos até isso tudo acabar.
Outras optaram por alguns meses de home office e voltaram ao espaços corporativos no 2º semestre, quando a pandemia se estabilizou um pouco. No entanto, o fim de 2020 mostrou um novo aumento no número de casos, o que deve provocar novos lockdowns pelo país em 2021.
Impacto do home office vai além do escritório
Perto de 8 milhões – cerca de 10% dos 80 milhões de pessoas classificadas como PEA – continuaram trabalhando no formato home office até setembro do ano passado. Segundo um estudo do IPEA, a maior parte desses 8 milhões de pessoas estava localizada no sudeste do país. No entanto, o Distrito Federal liderou o ranking de home office nos Estados.
O fato é que o trabalho remoto em casa criou duas situações muito objetivas no Brasil e no mundo: diversas empresas – quando optaram por manter seus escritórios ou pelo menos um ambiente físico – começaram a remodelar estes espaços, criando salas de reunião maiores, áreas mais abertas e ventiladas, e deixaram de lado mesas de trabalho, afinal, praticamente ninguém vai continuar trabalhando fora de casa nestes casos.
A outra situação é com relação a casa dos funcionários. E é aqui que reside o real impacto do home office: como alguns colaboradores passaram a buscar imóveis com mais espaço – pelo menos um cômodo a mais – para criar um escritório, eles começaram a optar por imóveis mais distantes dos centros das cidades, tanto por conta dos preços, quanto pelo fato de não precisarem mais estar nos centros.
Esse ponto afeta diretamente a valorização imobiliária desses centros comerciais. Esses espaços provavelmente terão uma ligeira diminuição dos valores de aluguéis e preços de venda, por exemplo, e os preços de imóveis em áreas mais distantes desses centros começarão a subir. Não serão mudanças drásticas, mas os valores se reajustarão.
A tendência é que 2021 continue mostrando um cenário em que o home office vai ser uma prática muito comum. É claro que esse formato de trabalho se aplica apenas a uma parcela pequena da PEA brasileira, mas o fato é que com a transformação digital que chegou mais pesado em 2020, as empresas começarão a praticar o trabalho remoto com mais frequência.
Agora, mais do que nunca, os players do mercado imobiliário – de construtoras a imobiliárias – precisarão monitorar de perto as mudanças da sociedade provocadas pela transformação digital.
Entender como os avanços na tecnologia impactarão o futuro do setor vai fazer toda a diferença para o futuro dos negócios imobiliários. Aqueles que permanecem buscando pela inovação e por novos métodos de trabalho e de atendimento ao cliente estarão melhor posicionados. Com isso, será possível gerar novas oportunidades em um mercado que vai mudar bastante nos próximos 5 anos.
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