Um pequeno aumento nominal, porém inferior à inflação. O Índice FipeZap, um dos principais indicadores do mercado imobiliário e que leva em conta o preço médio dos apartamentos em 50 grandes cidades brasileiras com base nos anúncios na internet, divulgou a variação dos valores dos imóveis no primeiro semestre de 2019.

Nos primeiros seis meses do ano, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumulou alta nominal de 0,29%, variação
inferior à inflação no período segundo o IPCA (+2,19%). A comparação entre a variação acumulada do Índice FipeZap e a inflação ao consumidor impõe ao preço médio de venda de imóveis residenciais uma queda real de 1,86% na primeira metade de 2019.

 

Preços imóveis em junho

Junho, último mês de análise, encerrou perto da estabilidade, com queda de 0,03% no preço médio de vendas de imóveis residenciais. Individualmente, considerando as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap de Venda Residencial, Maceió foi a cidade que apresentou a maior elevação de preço (+1,27%), contrastando com Salvador, cidade que registrou o maior recuo mensal em junho de 2019 (-0,41%).

Também em junho, o preço médio de venda de imóveis residenciais foi de R$ 7.182/m² entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Dentre elas, Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais
elevado (R$ 9.431/m²), seguida por São Paulo (R$ 8.935/m²) e Brasília (R$ 7.295/m²).

Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial foram Campo Grande (R$ 4.120/m²), Goiânia (R$ 4.268/m²) e João Pessoa (R$ 4.484/m²)

 

Últimos 12 meses

Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap acumulou um avanço nominal de 0,25%. Considerando a inflação de 3,32% nesse intervalo, segundo o IPCA (IBGE), o Índice FipeZap acumula uma queda real de 2,98% nos últimos 12 meses.

Considerando as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, Brasília (+3,84%), Goiânia (+3,83%) e Manaus (+3,78%) apresentaram as maiores elevações de preço no período, enquanto João Pessoa se manteve como a cidade com maior recuo no preço médio nos 12 meses encerrados em junho de 2019 (-3,26%), sendo seguida por Campo Grande (-2,96%) e Fortaleza (-2,31%).

Conclusão

Depois de queda nos preços dos imóveis nos últimos anos, os números neste primeiro semestre apontam para uma tendência de estabilidade. O avanço nos valores está condicionada à retomada firme da economia, o que irá gerar mais empregos, além de aumentar a confiança da economia, para investimentos de longo prazo, como é o caso dos imóveis.

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