A pandemia mudou a realidade do mercado imobiliário brasileiro em 2020. Imobiliárias e construtoras viram os processos de compra/venda e aluguel de imóveis se modificarem drasticamente com a transformação digital.
Diante dessas grandes mudanças, agora analisamos as principais tendências do mercado imobiliário para 2021. Como fica o setor diante de uma economia instável e a incerteza de quando todos estarão vacinados e prontos para uma vida relativamente normal novamente?
O crescimento cancelado de 2020 pode vir em 2021
Os analistas do setor apontavam para um crescimento de 20% em 2020 em comparação com 2019. A pandemia mudou essas previsões e botou um freio de mão forçado no crescimento. No entanto, ele não foi anulado, apenas adiado.
Para 2021, a previsão é tão animadora quanto era a de 2019 para 2020. E a previsão vai além da demanda por imóveis: o atendimento e os processos imobiliários devem continuar passando por transformações, novos meios de pagamento vão passar a ser aceitos, entre outros pontos.
Vamos ver o que vai fazer a diferença em 2021?
Principais tendências do mercado imobiliário para 2021
1- Digitalização total dos processos
Para muitos, 2020 já teve essa digitalização. Plataformas de aluguel de imóveis começaram a surgir aos montes, outras plataformas exclusivas para compra e venda facilitada. O fato é que a digitalização vai além da negociação imobiliária.
A partir de 2021, a maioria das imobiliárias vai realizar praticamente todos os processos de cobrança, envio e recebimento de documentos, pagamentos, entre outros pontos de forma digital. Aquela coisa de passar horas indo a cartórios e resolvendo processos burocráticos tende a acabar.
Até mesmo a assinatura de documentos poderá ser digital. Muita gente já utiliza essa tecnologia e isso tende a se tornar a norma padrão em 2021, muito impulsionada também por conta da pandemia e das medidas de isolamento social.
2- Pagamento por criptomoedas
Em 2021 veremos diversas construtoras e imobiliárias começando o processo de adaptação financeira para aceitar pagamentos via criptomoedas, principalmente usando o Bitcoin, a moeda digital mais popular atualmente.
Falamos desse novo formato de pagamento recentemente aqui no blog e essa é uma forte tendência que tem tudo para começar a ser implementada. E os inúmeros casos de empresas do setor imobiliário aceitando criptomoedas como pagamento não se restringem a outros países: o Brasil já possui diversas empresas trabalhando com criptomoedas para a negociação de imóveis.
3- Taxa Selic se mantendo baixa
Em 2020 já vimos uma queda histórica da taxa Selic. Chegamos aos 2% de juros e isso já estimulou um pouco a compra de imóveis, mesmo durante a pandemia. Para 2021, os analistas acreditam que os níveis baixos de juros serão mantidos. Em outras palavras, prepare o bolso para investir em imóveis em 2021, já que os juros continuarão baixos e um financiamento imobiliário será algo atrativo como investimento.
4- Espaço para home office
O home office deve crescer cerca de 30% no pós-pandemia, segundo a FGV, já que com a pandemia, diversas empresas perceberam as vantagens de um modelo híbrido de trabalho presencial e remoto.
Nesse sentido, o mercado imobiliário precisa se preparar para um 2021 com uma busca muito maior por imóveis com mais espaço para atender a essa nova necessidade. Imóveis com 3 cômodos não serão mais um luxo para muitas famílias.
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