O ano de 2022 está com uma excelente perspectiva para o mercado imobiliário. A expectativa é que o setor siga aquecido, assim como foi na pandemia quando surpreendeu todos os segmentos se destacando. De acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o PIB do setor de imóveis subiu 4% em 2021, enquanto outros setores acumularam baixas.

Mesmo com a alta da Selic, a expectativa do mercado imobiliário para 2022 é de crescimento, seja de lançamentos de empreendimentos, terrenos ou imóveis prontos.
Esse constante crescimento do setor nos últimos anos, também é refletido nas tendências tecnológicas na área. E uma que está cada vez mais forte no Brasil é a que relaciona o mercado imobiliário a NFT.

A sigla já é uma realidade nos mercados físicos e vem cada vez mais com destaque nos mercados mais regulados, como é o caso do imobiliário.Mas o que essa sigla quer dizer?

Non-Fungible Token é um tipo especial de token, diferenciando-se por não ser fungível. Ou seja, ele é único e exclusivo. Sendo mais claro, a NFT é um certificado de segurança digital que utiliza o mesmo sistema de segurança utilizado nas criptomoedas, como é o caso do Bitcoin.

 

Tá, mas como funciona tokenizar um imóvel?

O imóvel (e sua escritura) passam a ser ligados a um token criptografado, que representa algo único e não pode ser mudado (daí vem o nome de “não-fungível”) e que usa como base a tecnologia blockchain (o das criptmoedas). Ou seja, é uma nova forma de comercializar ativos de forma segura e rentável.

Outra grande vantagem, além de ser uma forma de diminuir drasticamente as burocracias dos cartórios, bancos, financeiras e Prefeituras, o cliente poder comprar frações do token, sendo proprietária apenas dessa fração correspondente ao imóvel.

Isso promove uma pessoa que não tem o dinheiro todo para comprar um imóvel e não quer entrar em um financiamento ou consórcio, poderia comprar apenas uma determinada fração do imóvel. E, se aquele determinado imóvel, for alugado, por exemplo, essa pessoa passa a receber o valor correspondente a sua fatia.

Nesse sistema, não é preciso realizar financiamento e o acesso à casa própria se torna mais simples, diminuindo as burocracias, como já dito.

E essa realidade já funciona no Metaverso. Parece filme de ficção científica, mas é real. Lá, cada terreno é negociado como um token não fungível, ou seja, um ativo digital rentável.

Esses terrenos virtuais do Metaverso são as terras existentes em plataformas como a Decentraland (MANA) e o The Sandbox (SAND). Esses pedaços de solo virtual ficam dispostos em mapas digitais divididos em lotes.

Mas mesmo estando situados apenas no ambiente virtual, esses terrenos custam dinheiro (criptomoedas, no caso), têm registro de propriedade e podem valorizar com o tempo.

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