A pandemia da Covid-19 freou a recuperação lenta e gradual do mercado imobiliário que vinha acontecendo desde 2018. Com o isolamento social, algumas pessoas perderam suas fontes de renda ou estão tendo que readequar seus padrões financeiros para uma nova realidade.
Neste novo cenário, como fica o mercado imobiliário? Como as imobiliárias podem enxergar os próximos meses e reorganizar o planejamento para 2020 e 2021? Como as construtoras e incorporadoras vão operar em meio à quarentena imposta pelo Governo para conter o espalhamento do vírus?
Além disso, qual é o panorama de oferta de créditos para financiamento imobiliário que a Caixa Econômica tem desenhado para os próximos meses? Será que o planejamento feito para 2020 vai ser mantido pelo Governo Federal?
Vamos entender o que podemos esperar para depois da pandemia?
Os próximos meses
- Replanejamento estratégico de 2020 com o que é possível imaginar de um cenário ainda bastante imprevisível;
- Remanejamento de gastos com atendimento físico para criar uma estratégia de atendimento remota;
- Construção de uma operação 100% digital;
- Foco no marketing digital; possibilitar a praticidade de operações financeiras 100% digitais para evitar a quebra do isolamento social dos locatários e locadores.
Essas são apenas algumas das medidas que podem e devem ser tomadas pelos donos de imobiliárias para lidar com a crise que o COVID-19 trouxe para o Brasil. Agora definitivamente não é hora de demitir funcionários ou de se desesperar.
É preciso respirar, entender que o cenário de calamidade pública e que vai exigir muito pulso firme e decisões estratégicas tomadas na hora certa para continuar trabalhando e pagando seus funcionários mesmo em um momento delicado do país.
Planejamento 2020 e 2021
A economia continuará sofrendo os efeitos do isolamento social necessário para conter o vírus. Se o isolamento social total for mantido, a tendência é que ele comece a ser flexibilizado por volta de julho ou agosto.
Veremos uma volta dos negócios físicos e das atividades sociais a partir de setembro ou outubro de 2020. Portanto, já podemos dizer que 2020 será um ano complexo e totalmente incerto do ponto de vista econômico e social, forçando as imobiliárias e empresas do mercado imobiliário a pensar em um planejamento mais contido e conservador.
2021 é uma incógnita. Os efeitos na economia já serão gigantescos mesmo que o vírus seja exterminado hoje. E a depender de como enfrentarmos a crise hoje, sofreremos mais ou menos os efeitos da COVID-19 no ano que vem e nos próximos anos.
O que dá para dizer é que teremos um cenário de recessão econômica, com um mercado imobiliário ainda tímido e se recuperando novamente de uma segunda crise, essa ainda mais devastadora do que a de 2014.
A ideia aqui não é criar pânico ou apresentar um panorama negativo para criar o caos. O fato é que os diretores de imobiliárias e empresas do mercado imobiliário como um todo precisam seguir o que diz um velho provérbio chinês: “espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier.”
Movimentação da Caixa Econômica
Por enquanto, o que a Caixa Econômica anunciou para lidar com a crise que a pandemia está provocando foi a baixa dos juros e o adiamento dos pagamentos de parcelas de crédito imobiliário.
Toda essa mudança será feita por meio do aplicativo da Caixa Econômica e as parcelas não pagas agora serão cobradas gradualmente – não de uma só vez – quando a fase mais crítica da crise acabar.
A Caixa também está se movimentando para ampliar o acesso à crédito para pequenas e médias empresas a fim de possibilitar que elas tenham capital de giro para enfrentar a crise agora.
Quanto à liberação de crédito para financiamento imobiliário, aparentemente o processo será paralisado e os recursos financeiros da Caixa serão remanejados para outros setores da crise como o financiamento de pequenos e médios empresários.
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